A Comissão Parlamentar de Inquérito das Fake News instalada na Alesp inicia a segunda fase dos trabalhos ouvindo os representantes de duas redes sociais envolvidas na suspensão de contas de usuários consideradas disseminadoras de conteúdo falso, investigadas no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal e da CPI Federal.
Além da arguição dos representantes das plataformas Twitter e Facebook, a Comissão deve analisar outros requerimentos constantes da pauta, entre eles convites a empresários suspeitos de financiar disseminação de conteúdo mentiroso ou com ameaças a outros Poderes constituídos. Entre os convidados a prestar esclarecimentos à CPI Estadual estão Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, Luís Felipe Belmonte, advogado e dono da Kasar Investimentos Imobiliários e Edgard Corona, fundador das redes de academia Bio Ritmo e Smart Fit, além de Sérgio Lima, publicitário e CEO da agência S8.WOW e da Academia do ROI e Marcos Bellizia, sócio da SG Consulting, empresa de gestão empresarial, administração imobiliária e de consultoria em tecnologia da informação.
Investigar uso de Fake News nas eleições de 2018
“Considerando o objeto principal da CPI das Fake News da Alesp, que é investigar rede de produção, disseminação e impulsionamento de Fake News nas eleições de 2018 e suas ramificações atuais, o depoimento dos empresários, alvo de ações da Polícia Federal e de investigações pelo Supremo Tribunal Federal, pode colaborar para elucidar se a rede de empresários, conhecida como “Brasil 200”, da qual fizeram ou ainda fazem parte, ajudou a financiar notícias falsas ou ameaçadoras desde o processo eleitoral até os dias atuais”, explica Fiorilo, representante do PT da comissão.
Assessoria de Comunicação Deputado Paulo Fiorilo
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