O Partido dos Trabalhadores não admite transfobia entre seus dirigentes e militantes
Neste exato momento, estamos vivendo um ataque à população transvestigênere, sendo que 80 pessoas trans foram assassinadas no primeiro semestre, segundo levantamento da ANTRA. Somente em Pernambuco, epicentro dos ataques, foram 3 assassinatos e uma tentativa desde junho.
Temos em foco que a luta contra o transfeminicídio e a transfobia são partes da luta feminista contra o machismo, não podendo ser excluída, esquecida e muito menos considerada negativa para a emancipação das mulheres. Defender as mulheres é DEFENDER TODAS AS MULHERES. CIS E TRANS.
Por isso, enquanto direções partidárias, estamos lado a lado com nossas vereadoras trans eleitas no Estado de São Paulo, que vieram a público cobrar ações efetivas nossas contra a filiada Patrícia Lelis, que vem repetidamente expressando opiniões transfóbicas em suas redes sociais.
Estamos abrindo os processos administrativos para apurar sua conduta e tomar as devidas providências previstas no Art. 228 do nosso Estatuto Nacional, mediante o devido processo legal e a comprovação de “inobservância grave dos princípios programáticos, da ética, da disciplina e dos deveres partidários”.
O PT mantém assim seu legado histórico de defesa de todas as pessoas excluídas da sociedade, incluindo as pessoas transvestigênes e a comunidade LGBTQIA+ como um todo. Todes pelo fim do feminicídio, do transfeminicídio e da transfobia.
Secretaria Estadual LGBT PT-SP