O Partido dos Trabalhadores se solidariza com o Policial Militar Leandro Prior que tem sido vítima de recorrentes perseguições e tentativas de intimidação. A mais recente, por parte do deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP), que acionou a Corregedoria contra Prior, na tentativa de silenciar sua corajosa militância no movimento LGBT e defesa dos Direitos Humanos.
Importante mencionar que o parlamentar bolsonarista está afastado de seu próprio partido diante das investigações de que teria atuado em disparos de fake News em massa e por fazer parte do chamado “gabinete do ódio”, de Bolsonaro.
É inadmissível a perseguição contra um trabalhador do Estado, por seu posicionamento político em suas redes sociais, muito menos por sua orientação sexual. Não podemos esquecer que quando os ex-presidentes Lula foi preso injustamente e Dilma sofreu um golpe, esses mesmos policiais que hoje atacam Leandro Prior, comemoravam e foram para as redes sociais disseminar o ódio e a falta de empatia.
É lamentável uma instituição pública, que deveria prezar pela segurança da sociedade e manter a ordem, expor um trabalhador dessa forma, publicando a convocação da corregedoria em redes sociais e estimulando os ataques a todos que discordem do autoritarismo que representa o atual governo.
Reiteramos nosso compromisso com a liberdade de expressão e expressamos o nosso apoio e solidariedade aos trabalhadores da segurança pública que, assim como Leandro Prior, estão comprometidos com a luta por mudanças em sistema opressor, que fere os trabalhadores e tenta tirar a humanidade daqueles que nele atuam, para seguir, de maneira autoritária e fascista, promovendo um verdadeiro genocídio da população negra.
Partido dos Trabalhadores
Comissão Executiva Estadual – São Paulo
Comissão Executiva Municipal – São Paulo
São Paulo, 9 de julho de 2020
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