As metroviárias e metroviários de São Paulo aprovaram em assembleia na última quinta-feira (21) que participarão da greve de 24 horas unificada com as categorias ferroviária e de funcionários da Sabesp no dia 3 de outubro, contra as privatizações e terceirizações planejadas pelo governo Tarcísio de Freitas.
Os dois sindicatos que representam os trabalhadores da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também fizeram suas assembleias e aprovaram greve de 24 horas para a mesma data.
As três assembleias aprovaram ainda estender o Plebiscito Popular (em que a população paulista é convidada a responder se apoia as privatizações) por mais um mês, até dia 05 de novembro, e realizar um grande ato unificado das três categorias no dia 2 de outubro.
A partir do dia 26 de setembro, os funcionários do Metrô e da CPTM irão trabalhar sem uniforme ou coletes.
“Os sindicatos das categorias envolvidas estão fazendo um chamado às trabalhadoras e aos trabalhadores, em especial dos serviços públicos, aos estudantes e movimentos sociais que se organizem através de suas entidades de classe para engrossar o movimento e parar São Paulo contra essa tentativa de destruição das empresas públicas, como vem tentando fazer o governo estadual”, diz, em nota, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
A pauta da greve será a exigência ao governador Tarcísio de Freitas que pare esse processo de privatizações imediatamente, cancele os pregões de terceirizações do Metrô e consulte a população através de um plebiscito oficial sobre a entrega das empresas à iniciativa privada.
Os encaminhamentos das três assembleias foram unificados e, na semana que vem, ocorrerá assembleia do SINTAEMA (Sabesp), onde haverá também o encaminhamento das mesmas propostas aprovadas por metroviários e ferroviários.
O deputado federal Jilmar Tatto (PT) manifestou-se nesta sexta-feira (22) em defesa dos servidores paulistas: “Meu apoio aos metroviários e servidores da Sabesp que estão com os empregos em risco diante dos desmandos do Tarcísio e sua ânsia de privatização. Com justificativas inconsistentes, o governador de SP quer entregar órgãos públicos importantes ao mercado.”
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