No estado de São Paulo, o novo PAC será vital para a retomada de obras e programas sociais que foram despriorizados pelos governos locais ou interrompidos por falta de verbas e planejamento. Entre as áreas mais atendidas estão moradia popular, transporte público, educação e saúde.
Na capital, por exemplo, a Linha Verde do Metrô de São Paulo, prometida desde o ano 2013 pelos governos estaduais de São Paulo para chegar até a Penha (Zona Leste) e, de lá, até Guarulhos (Grande SP), está com suas obras paralisadas em virtude da falta de recursos do Estado.
Por isso, o PAC contemplou a expansão dessa linha – que, com o novo trecho, atenderá quase um milhão de pessoas a mais em seu programa de investimento em São Paulo, que irá injetar R$ 179 bilhões no Estado, sendo R$ 81,4 bilhões em obras de infraestrutura e transporte.
Ainda nos transportes, o programa federal prevê a implantação do túnel Santos – Guarujá, no litoral, e a construção e operação de um trem de Passageiros ligando as duas maiores concentrações urbanas do Estado (São Paulo e Campinas) além de uma série de obras viárias e em terminais rodoviários municipais.
Outro projeto que foi despriorizado pelos últimos governos em São Paulo é o de moradia popular. Por isso, o PAC prevê a retomada da construção de quase 8.000 projetos residenciais no Estado, onde todas as obras de casas populares financiadas com recursos federais foram interrompidas na gestão anterior à de Lula frente do país.
As obras vão se dar por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, que subsidia moradia popular a quem mais precisa. O programa habitacional, aliás, é o que concentra as maiores cifras de investimento pelo país, com R$ 345,4 bilhões: a meta é contratar 2 milhões de novas moradias em diversas modalidades.
Já no que se refere a saúde, o PAC em São Paulo prevê a retomada de obras no Novo Hospital Universitário da Unifesp e a expansão e o investimento na área de radioterapia no Hospital São Paulo, o que tornará este equipamento público federal a maior referência no tratamento de câncer por meio desta modalidade. Além disso, está programada a ampliação de capacidade de laboratórios centrais, municipais e de pesquisa.
Finalmente, na área de educação, as obras previstas visam garantir o acesso da população a espaços de cultura, esporte e lazer, apostando no convívio social e na redução da violência. Os recursos previstos para São Paulo nessa área são de R$ 10,8 bilhões nessa área. Eles vão contemplar a aquisição de ônibus escolares e investimentos para que se possa garantir a permanência dos estudantes nas escolas, a alfabetização na idade certa e a produção científica nas universidades.
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