Na última quinta-feira (30), após articulação de deputados do PT e da bancada oposicionista da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), foi retirado da pauta do dia o início do debate, em plenário, do projeto de lei para a privatização da Sabesp.
No mesmo dia, presidente da sessão, deputado Alex Madureira (PL), oficializou a convocação de duas sessões extraordinárias para colocar a venda da companhia paulista sob aprovação.
A primeira será na próxima segunda-feira, dia 4, a partir das 16h30, ou logo após o término da Ordem do Dia. E a segunda sessão será realizada já na sequência, sem ao menos um dia de reflexão e debate na Casa Legislativa ou na sociedade. Eis a pressa do governo Tarcísio de passar o quanto antes a lei que o autoriza a vender o patrimônio do estado.
De autoria do Executivo, o PL 1501/2023 recebeu aval das comissões de Constituição, Justiça e Redação; Finanças, Orçamento e Planejamento; e Infraestrutura, tudo com tramitação em regime de urgência, por ordem do Executivo estadual.
O PT Paulista e sua bancada na Alesp convidam aos cidadãos que compareçam à sessão legislativa da próxima segunda-feira. A entrada é gratuita, o interesse público da pauta é evidente e tantos as imediações do prédio quanto as galerias da assembleia paulista estarão abertos para quem quiser se manifestar sobre a venda de sua empresa de fornecimento de água.
Seguimos na batalha contra a política privatista do governo!
— PT Paulista (@PTPaulista13) December 1, 2023
Nenhum passo a menos. Não podemos permitir que a população pague o preço pela incapacidade de gestão do governador.
Na próxima segunda (4), na ALESP, às 16h30!#SePrivatizarSuaContaVaiAumentar pic.twitter.com/noYafvbQio
O deputado Paulo Fiorilo (PT), também na última quinta, parabenizou e se solidarizou com os trabalhadores da Sabesp que realizaram uma paralisação de 24 horas contra a privatização da empresa. “É a maior empresa do estado de São Paulo, é lucrativa e estratégica, pois fornecedora de água para milhões de pessoas. Vendê-la é colocar em risco não só os empregos desses funcionários, mas toda a população”, disse o parlamentar.
Ele disse ainda que a perseguição que o governo estadual tenta impor agora aos trabalhadores que participaram do ato não irá prosperar. “As leis são claras, a greve é um direito do trabalhador, o governador Tarcísio vai aprender que a lei serve para todos, inclusive para ele”, resumiu.
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