Maria Nazareth Cupertino, presidente do Condepe, participou nesta terça-feira, 14/3, da reunião da CPI da Operação Ethos, que apura as acusações contra o ex-vice-presidente da entidade Luiz Carlos dos Santos de integrar a organização Primeiro Comando da Capital (PCC).
Maria Nazareth falou sobre as providências adotadas pelo Condepe após a prisão de Luiz Carlos Santos. Foi realizada uma plenária extraordinária e foi pedido o afastamento imediato do acusado do conselho. Houve ainda uma reunião do Colégio de Entidades, que compõem o Condepe, e uma comissão de auditoria foi formada para avaliar todos os processos em que o ex-vice estava atuando.
Depois da convocação de nova eleição, o Condepe criou uma comissão de revisão do seu regimento interno, que formulou novas regras para a indicação dos seus membros e da direção.
Cupertino considera que o Condepe foi vítima do crime organizado e que é necessário aprimorar a qualidade de sua composição. Contudo, advertiu que as mudanças não podem implicar perda de autonomia do conselho.
Segundo ela, é preciso fortalecer a infraestrutura do Condepe, que não conta com orçamento específico para prover sua missão institucional. A estrutura física de que se utiliza faz parte da Secretaria da Justiça, que disponibiliza apenas duas secretárias para atender as demandas de todo o Estado de São Paulo.
A presidente Nazareth acrescentou ainda os fatos graves ocorridos no Condepe não abalaram as relações institucionais da entidade, cuja atuação é reconhecida como essencial e continua a ter a confiança e o respeito dos órgãos públicos e das entidades que atuam na defesa dos direitos humanos.
Fonte: PT Alesp.
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