Idealizada pelo deputado constituinte Djalma Bom, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, a Ação da Chama se propõe a lembrar das vítimas que faleceram de Covid-19 e, consequentemente, da irresponsabilidade de Jair Bolsonaro e João Doria. Toda sexta-feira, pessoas do estado de São Paulo colocam em suas janelas uma vela acesa para homenagear aquelas e aqueles que perderam a batalha contra o Coronavírus.
“Temos mais de 100 mil mortos por causa da Covid-19 no Brasil. São mais de 100 mil pessoas que tinham ao menos alguém sentindo sua falta nesse momento”, afirma Dijalma Bom, fundador do Comitê Lula Livre Rua João Moura, que compõe a rede de comitês que encampam, no estado de São Paulo, a luta contra a condenação injusta e arbitrária do ex-presidente Lula pelo ex-juiz Sergio Moro. “Que a luz das velas ilumine nosso caminho na pressão contra esse governo inepto, autoritário e cruel”, completa o ex-deputado.
Essa é uma ação permanente, que acontecerá toda sexta-feira, às 20 horas. “Não iremos naturalizar os mais de 100 mil falecimentos devido à pandemia e ao descaso dos governos de Bolsonaro e Doria. Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas”, declara Chico Macena, coordenador do Comitê Lula Livre do Estado de São Paulo.
Trinta cidades do estado, além de cidades em Portugal e Itália, participaram da Ação da Chama da última semana, acendendo uma vela em memória aos mortos pela Covid-19 e em repúdio ao desgoverno.
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