7° Congresso Estadual do PT reúne 800 delegadas e delegados que discutem reorganização do Partido.
Resistir e denunciar a farsa que prendeu Lula, rompeu a Democracia e os direitos dos trabalhadores, foram os eixos que deram o tom à abertura do 7° Congresso Estadual do PT, que iniciou seus trabalhos no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.
Com a participação de 800 delegadas e delegados de diversas regiões do estado, o 7° Congresso do PT Paulista recebeu lideranças dos seguintes partidos: PCdoB, PSOL e PCO, Central dos Movimentos Populares (CMP) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que destacaram a importância estratégica de fortalecer as relações e diálogos do PT com a população no seu cotidiano, nas vilas, bairros, eventos e em todas oportunidades.
As semelhanças dos governos Bolsonaro (PSL) e João Doria (PSDB) no desmonte do estado, foi apontado pelo líder da Bancada dos deputados estaduais Teonílio Barba, “aqui em São Paulo, a gestão do governador João Doria é focada em cinco ações de ataque ao patrimônio do Estado – concessão, fusão, extinção, desestatização e privatização”, descreveu. O líder petista informou ainda que entre parques, fundações, autarquias, Institutos, fazendas de pesquisas já somam cerca de 200 equipamentos públicos repassados para o setor privado.
A resistência do Partido e a necessidade de reequilibrar as forças políticas do país e a agenda de lutas da classe trabalhadora receberam destaque nas manifestações do prefeito de Araraquara Edinho Silva.
A participação do ex-presidente Lula se deu por meio de uma carta lida pela dirigente Mônica Valente, a mensagem de Lula ressaltou a luta contra a censura, defesa do patrimônio nacional através do pré- sal, da Amazônia e das lutas como a reforma agrária e os movimentos sociais compuseram o documento apresentado para a plateia.
A reflexão sobre a falta de compromisso do neoliberalismo com as demandas básicas da sociedade brasileira e o fracasso dos governos liberais nos países vizinhos, como Argentina e Chile foram mencionados pelo ex-ministro da educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. “As políticas públicas adotadas por esses governos enfraquecem e corroem as bases dos Estados Nacionais”, apontou Haddad.
No Estado de São Paulo, o Partido dos Trabalhadores está organizado em 400 cidades e para Luiz Marinho, presidente do estadual do Diretório Estadual, é primordial a organização do partido para enfrentar a elite reacionária constituída por Doria e Bolsonaro, além de resgatar os direitos da classe trabalhadora. “Precisamos intensificar a organização do Partido para 2022. Mobilizar a militância e a sociedade pela liberdade e inocência de Lula”, enfatizou Marinho.
A Bancada do PT na Assembleia Legislativa está participando ativamente dos processos democrático partidários. E serraram fileiras na atividade partidária as deputadas Beth Sahão, professora Bebel e Márcia Lia, assim como os deputados Teonílio Barba, Enio Tatto, Emidio de Souza, José Américo, Paulo Fiorilo, Luiz Fernando Teixeira e o Jorge do Carmo.
Rosário Mendes (PT Alesp) e Katiele França (PT Estadual).
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