Foram 2.400 filiados ao PT em nosso estado que se credenciaram para participar das reuniões, 3 plenárias deliberativas com um total de 600 participantes e da Plenária Final da Secretaria Estadual de Cultura. O encontro para votação e a plenária final ocorreram neste domingo, dia 03/10 e teve 820 participantes votantes. Ao final, o atual secretário, o produtor e gestor cultural Tião Soares foi reeleito para mais um período como secretário.
A chapa “Cultura como Política para mudar a cultura política” recebeu 749 votos para a composição do coletivo de 20 dirigentes que atuarão com o secretário e para a escolha das delegadas e delegados que participarão da etapa nacional em novembro. A chapa “Diversidade Cultural PT”, que teve a psicóloga Sabrina, do PT de Penápolis à frente, recebeu 70 votos.
“Foi um processo muito rico de exercício de democracia interna o desenvolvido pela Secretaria comandada pelo Tião. Cerca de 85 atividades como reuniões e plenárias em todas as macros e vários municípios e diretórios zonais e municipais, além das plenárias temáticas, foram realizadas em meio à luta para que os trabalhadores da cultura pudessem conquistar o auxílio propiciado pela Lei Aldir Blanc, tendo a Secretaria como protagonista”, avalia Simão Pedro, Secretário Estadual de Movimentos Sociais e Relações Setoriais do PT-SP.
Cultura como política. Política como cultura
Na Plenária Final ocorrida domingo de manhã, participaram 291 filiados que escolheram a tese “Cultura como Política para mudar a cultura política” com 92% dos votos.
Tião Soares resume a tese vencedora: “A compreensão da Cultura como Política, e da política como cultura, é colocar a cultura no centro da vida e na agenda do debate contemporâneo e da reconstrução do Brasil. O reconhecimento da CULTURA COMO POLÍTICA, é essencial para que nunca mais sejamos vistos meramente como um ‘setor’, como shows e espetáculos, como um negócio lucrativo, como um tema de menor interesse, pois só diz respeito a um conjunto restrito de interessados ‘de elite’, e todas as demais formas de entendimento limitado e limitador da cultura, e que precisam ser superados de uma vez por todas inclusive dentro do PT”.
“Cultura política como aquilo que está dentro do entendimento e nos valores de TODAS as pessoas, daí a sua radical importância, como transversalidade de valores comuns e em disputas. Cultura como política é colocar a cultura no centro do debate e das agendas mais importantes para a reconstrução do país”, finaliza Soares.
Processo inédito
O encontro setorial da Cultura foi o primeiro que teve disputa de votos entre as chapas e onde os filiados credenciados receberam uma senha por SMS e mensagem de e-mail para votar pelo celular ou pelo computador. “Não tivemos nenhum problema registrado e todos que quiseram, entraram e votaram”, avaliou Luis Turco, secretário de organização do PT estadual.
O desafio é manter essa grande mobilização e vontade de participar demonstradas pelos petistas da Cultura. Desafio assumido pelo Tião e sua coordenação eleita.
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