Tropa de Choque ataca manifestantes com bombas de efeito moral e gás de pimenta
Na manhã desta terça-feira (3 de março), ocorreu na Assembleia Legislativa de São Paulo a votação em segundo turno para aprovação da PEC 18, referente a reforma da previdência para o funcionalismo público estadual. Apesar do grande número de manifestantes, a bancada governista não se constrangeu em retirar direito das trabalhadoras e trabalhadores, que agora terão de trabalhar por mais tempo e contribuir mais para sua aposentadoria.
A bancada de deputadas e deputados do PT, a direção estadual do partido e sindicatos ligados ao funcionalismo convocaram para hoje uma manifestação para evitar que a reforma fosse aprovada. Na tarde de ontem, com medo da pressão popular, Doria e a direção da casa manobraram para adiantar a votação, passando das 15 horas para 9 horas. Mesmo assim, as bases continuaram mobilizadas e centenas de manifestantes compareceram para acompanhar o processo na Assembleia.
A Tropa de Choque foi chamada para conter trabalhadoras e trabalhadores que ali estavam para exercer o direito de se manifestar contra a reforma. Para dispersar a multidão, utilizaram gás de pimenta e bombas de efeito moral. A truculência da PM foi tanta, que vidros e móveis foram quebrados durante a ação.
Sem se importar com a violência que ocorria fora do plenário, o presidente da casa permitiu a votação e ainda advertia verbalmente as deputadas e deputados contrários à reforma que usavam o microfone para denunciar, durante a declaração do voto, o uso desmedido da força policial contra manifestantes.
No fim, a reforma foi aprovada com 59 votos a favor e 32 contra. Confira como votou cada parlamentar.
QUEM VOTOU CONTRA A REFORMA:
Beth Sahão (PT); Marcia Lia (PT); Professora Bebel (PT); Dr. Jorge do Carmo (PT); Enio Tatto (PT); Emidio de Souza (PT); José Américo (PT); Luiz Fernando (PT); Paulo Fiorilo (PT); Leci Brandão (PCdoB); Aprigio (Podemos); Bruno Ganem (Podemos); Conte Lopes (Progressista); Coronel Telhada (Progressistas); Caio França (PSB); Roberto Engler (PSB); Agente Federal Danilo Balas (PSL); Castello Branco (PSL); Coronel Nishikawa (PSL); Campos Machado (PTB); Edna Macedo (Republicano); Marcio Nakashima (PDT), Adriana Borgo (Pros); Carlos Giannazi (Psol); Erica Malunguinho (Psol); Isa Penna (Psol); Monica da Bancada Ativista (Psol)
QUEM VOTOU PELA OBSTRUÇÃO:
Marta Costa (PSD); Frederico D’Avila (PSL) e Gil Diniz (PSL)
QUEM VOTOU A FAVOR DA REFORMA:
Sargento Neri (Avante); Daniel Soares (DEM); Edmir Chedid (DEM); Estevam Galvão (DEM); Milton Leite Filho (DEM); Paulo Correa Jr. (DEM); Rodrigo Moraes (DEM); Itamar Borges (MDB); Jorge Caruso (MDB); Léo Oliveira (MDB); Daniel José (Novo); Heni Ozi Cukier (Novo); Ricardo Mellão (Novo); Sergio Victor (Novo); André do Prado (PL); Delegada Graciela (PL); Marcos Damasio (PL); Ricardo Madalena (PL); Thiago Auricchio (PL); Ataide Teruel (Podemos); Marcio da Farmácia (Podemos); Delegado Olim (Progressista); Professor Kenny (Progressista); Barros Munhoz (PSB); Carlos Cezar (PSB); Rafa Zimbaldi (PSB); Vinicius Camarinha (PSB); Alex Madureira (PSD); Adalberto Freitas (PSL); Douglas Garcia (PSL); Janaína Paschoal (PSL); Leticia Aguiar (PSL); Rodrigo Gambale (PSL); Tenente Coimbra (PSL); Tenente Nascimento (PSL); Valeria Bolsonaro (PSL); Roque Barbieri (PTB); Reinaldo Alguz (PV); Alessandra Monteiro (Rede); Altair Moraes (Republicano); Gilmaci Santos (Republicano); Jorge Wilson (Republicano); Sebastião Santos (Republicano); Wellington Moura (Republicano); Alexandre Pereira (Solidariedade); Fernando Cury (Cidadania); Roberto Morais (Cidadania); Analice Fernandes (PSDB); Carla Morando (PSDB); Carlão Pignatari (PSDB); Cauê Macris (PSDB); Cezar (PSDB); Dra. Damaris Moura (PSDB); Marcos Zerbini (PSDB); Maria Lúcia Amary (PSDB); Mauro Bragato (PSDB); Arthur do Val (Patriota)
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